segunda-feira, 20 de junho de 2011

resenha do filme O que é isso companheiro

A ditadura militar brasileira aconteceu nos anos de 1964 a 1985. Caracterizada pela repressão e censura nos meios de comunicação, tem pontos importantes a serem ressaltados, com os quais o seu fim não aconteceria.
O filme “o que é isso companheiro” retrata vários aspectos da ditadura e acontecimentos importantes. O ideal de vários jovens da época, a luta armada e o seqüestro do embaixador dos Estados Unidos, fato muito marcante.
O filme começa com três amigos, dois que se interessam pelo ideal de liberdade e ingressam para a luta armada, e outro que segue a carreira artística.
Entre os que ingressam na luta armada, um é preso no primeiro assalto feito por eles, e o outro segue sendo o cérebro da operação. Este então tem a idéia de usar o dinheiro conseguido no assalto para comprar armas. Mas percebe, no entanto que os atos da guerrilha não têm percepção da sociedade.
Com o objetivo de mostrar a sociedade os absurdos da ditadura, que não eram noticiados e tão pouco se ficava sabendo de muitas coisas acontecidas, teve a idéia do seqüestro, algo que seria noticiado, devido à importância dos estados Unidos no Brasil na época, e assim não passaria despercebido para a população. Foram chamados dois companheiros de guerrilha com mais experiência e o seqüestro foi concretizado.
Eles conseguiram seus objetivos, foi noticiado pela imprensa o seqüestro, foi mostrada a população que existia tortura e presos políticos e o maior de seus objetivos foi alcançados, uma lista de presos a ser soltos foi cumprida.
Mas como nenhum crime é prefeito, eles foram descobertos, presos e torturados. Foram soltos depois de algum tempo quando ouve outra lista de presos a ser soltos pelo seqüestro de outro embaixador.
Fatos como esses são extremamente radicais, pegar em armas, fazer assaltos e seqüestros. Mas sem essas pessoas que tiveram coragem e não se acomodarão com a situação, talvez vivesse-mos em ditadura até hoje. Essas pessoas deveriam ser tidas como heróis e não pensar que essas pessoas são bandidas, os discriminar e tratar com indiferença, fato acontecido com a atual presidente da república.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Por trás do quadrinista,Glauco:o Chargista

"Um dia desses, o Baptistão me contou que o Glauco fazia pouquíssima pesquisa para fazer uma charge. Só uma olhada por cima no noticiário e, puf… a charge se materializava. Que inveja. A ideia era sempre direta, assim como o desenho, minimalista, quase vetorial. Só os grandes cartunistas conseguem criar um traço tão facilmente identificável, a ponto de torná-lo uma assinatura. Glauco conseguia tirar o humor das situações mais trágicas, como na histórica charge em que um torturado pela ditadura militar estica a perna para alcançar o traseiro de seu carrasco e o provoca: “Bundão, hein?”. Hoje pode parecer ingênuo, mas em pleno governo Geisel, esse tipo de deboche era altamente ofensivo. E nenhum presidente teve sossego com ele até hoje — porque essa é a tarefa de todo chargista. Seu humor, sem rodeios e sem apego a ideologias, causava o riso e, ao mesmo tempo, era demolidor."



















fonte:<http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/2010/03/12/por-tras-do-quadrinista-glauco-o-chargista/>acesso em 30/05/11

Tiras de Glauco-Geraldinho

GERALDINHO

Histórico

Geraldinho é o Geraldão quando era criança. Só que, em vez de bebida, cigarro e remédios, ele é viciado em refrigerante, televisão e sorvete... muito sorevete... de todos os sabores... de todas as formas... Ele é muito sacana e, ao lado do cachorro Cachorrão e do gato Tufinho, seus inseparáveis amigos, dá muito trabalho para sua mãe. Além disso, o Tufinho anda com uma turma barra pesada. São os Folgatos, que adoram atacar a geladeira da casa do Geraldinho. Na escola, o menino é impossível e só senta na turma do fundão. Geraldinho foi criado especialmente para a "Folhinha", o suplemento infantil da Folha de S.Paulo.

Coadjuvantes

A Mãe

É a mesma personagem que, anos mais tarde, vai ser a mãe do Geraldão. A única diferença é que, aqui, ela ainda acredita que o filho vai dar certo.

Cachorrão

É o parceiro do Geraldinho. O Cachorrão é um vira-lata que o coloca em várias enrascadas

Tufinho

É um gato de rua que, de tanto pentelhar, acabou sendo adotado pela família do Geraldinho

Os Folgatos

São os outros gatos companheiros do Tufinho. Eles não são fáceis e vivem arrumando encrenca

fonte:<http://www2.uol.com.br/glauco/geraldinho.shtml>acesso em 30/05/11

Tiras de glauco-Zé do apocalipse

ZÉ DO APOCALIPSE

 
 
 

Histórico

Zé é o "profeta brasileiro", aquele que acredita que o Brasil é o berço de uma nova raça, a terra do novo milênio. Zé do Apocalipse acredita ser o porta-voz da nova era e prega suas idéias em qualquer praça pública. Este personagem foi inspirado em um amigo do Glauco que vivia em uma comunidade alternativa e seguia várias linhas espirituais

Coadjuvantes

Extraterrestres

Certo dia, depois de muita espera, Zé foi seqüestrado por seres alienígenas. Os ETs mostraram para o profeta brasileiro o futuro da terra e ensinaram a ele complicadas técnicas de meditação

fonte:<http://www2.uol.com.br/glauco/zedoapocalipse.shtml>acesso em 30/05/11

Tiras de Glauco

GERALDÃO

 
 
 
 

Histórico

O principal personagem do Glauco é um consumidor inveterado de uns 30 anos, solteiro que mora com a mãe - com quem tem uma relação neurótica- e continua virgem até hoje. Geraldão bebe, fuma muito, vive atacando a geladeira e toma todos os remédios que vê pela frente. No começo, ele usava uma calça sem elástico. Hoje, passa o dia todo peladão. Geraldão foi criado para o livro independente "Minorias do Glauco", lançado em 1981. Até hoje esta tirinha é publicada na Folha de S.Paulo.

Coadjuvantes

 

A Mãe

Ela não agüenta mais o filho, só que não o deixa arrumar uma namorada. É uma senhora aposentada que passa o dia arrumando tudo e, de vez em quando, espia o Geraldão tomando banho

Enceradeira com buzinão

O computador do Netão é velho e desatualizado. Funciona ora a manivela, ora a carvão, mas tem memória de elefante

Sônia Braga

Ela foi a primeira paixão do Geraldão. Mas não é a atriz e sim uma boneca inflável

Sharon Stone 1.8

Esta é a segunda boneca inflável do Geraldão. Ela tem mais recursos e desbancou a Sônia Braga, que foi aposentada

Quem era Glauco

No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista José Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirige um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.

fonte:<http://www2.uol.com.br/glauco/queme.shtml>acesso em 30/05/11