quinta-feira, 31 de março de 2011
Água do mar de Fukushima tem radiação
fonte:<http://www.youtube.com/watch?v=91WvpaEl3MM>acesso em 31/03/11
Japão decide aposentar usina nuclear de Fukushima
Osaka (Japão), 20 mar (EFE).- O Japão irá desativar o complexo nuclear de Fukushima Daiichi devido ao acidente que afetou as instalações da usina após o terremoto seguido de tsunami do último dia 11, informou neste domingo o porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano.
Ele afirmou em sua entrevista diária sobre a crise nuclear que, "observando a situação objetivamente, está claro" que as instalações atômicas de Fukushima não serão novamente utilizadas.
Fukushima Daiichi, no leste do Japão, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio, seria fechada logo após as autoridades terem controlado a fuga de material radioativo e a alta temperatura que desestabiliza os núcleos dos reatores.
Esta é a primeira vez que o Governo fala publicamente sobre o futuro da usina, em torno da qual se estabeleceu um perímetro de segurança mínimo de 20 quilômetros.
A central segue sofrendo problemas na maioria de seus seis reatores, mas as unidades 5 e 6 já têm acesso à eletricidade para ativar os sistemas de refrigeração e o reator 2 foi conectado neste domingo à corrente elétrica à espera que possa ser resfriado com suas bombas d'água.
Isto garante certa tranquilidade na usina de Fukushima Daiichi, mas o reator 3 preocupa os especialistas da Tepco - companhia operadora da central -, já que a pressão na parte de contenção do núcleo poderia continuar aumentando.
Por enquanto, a Tepco considera que a pressão se estabilizou e que será liberada pressão para a piscina de supressão na base do reator.
fonte:<http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/03/20/japao-decide-aposentar-usina-nuclear-de-fukushima.jhtm>acesso em 31/03/11
Ele afirmou em sua entrevista diária sobre a crise nuclear que, "observando a situação objetivamente, está claro" que as instalações atômicas de Fukushima não serão novamente utilizadas.
Entenda o acidente nuclear no Japão
Fukushima Daiichi, no leste do Japão, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio, seria fechada logo após as autoridades terem controlado a fuga de material radioativo e a alta temperatura que desestabiliza os núcleos dos reatores.
Esta é a primeira vez que o Governo fala publicamente sobre o futuro da usina, em torno da qual se estabeleceu um perímetro de segurança mínimo de 20 quilômetros.
A central segue sofrendo problemas na maioria de seus seis reatores, mas as unidades 5 e 6 já têm acesso à eletricidade para ativar os sistemas de refrigeração e o reator 2 foi conectado neste domingo à corrente elétrica à espera que possa ser resfriado com suas bombas d'água.
Isto garante certa tranquilidade na usina de Fukushima Daiichi, mas o reator 3 preocupa os especialistas da Tepco - companhia operadora da central -, já que a pressão na parte de contenção do núcleo poderia continuar aumentando.
Por enquanto, a Tepco considera que a pressão se estabilizou e que será liberada pressão para a piscina de supressão na base do reator.
fonte:<http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/03/20/japao-decide-aposentar-usina-nuclear-de-fukushima.jhtm>acesso em 31/03/11
EUA não querem maior envolvimento na guerra da Líbia
WASHINGTON - O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmou nesta quinta-feira, 31, que seu país não busca se envolver em maior profundidade nos conflitos da Líbia e disse que Washington não buscará um papel de relevância na "reconstrução" do país Estou preocupado com o nossa missão e quero evitar um comprometimento aberto e em grande escala dos americanos na Líbia. Sabemos como foi no Afeganistão, sabemos como foi no Iraque", disse o secretário de Defesa em ao Comitê de Serviços Armados do Senado americano.
Gates, que deve deixar o posto ainda neste ano, também disse que os EUA "não buscam dirigir o futuro de uma Líbia pós-Kadafi". "Acho que a última coisa que esse país precisa é coordenar a reconstrução de outra nação", afirmou. O presidente americano, Barack Obama, já disse repetidas vezes que o futuro da Líbia depende somente do povo líbio.
Apesar da cautela quanto ao envolvimento citada por Gates, os EUA lideraram os primeiros dias da incursão militar na Líbia, onde uma revolta popular tenta encerrar o regime do ditador Muamar Kadafi, que já dura 41 anos. A intervenção foi autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de proteger os civis líbios e criar uma zona de exclusão aérea na nação africana.
A responsabilidade pela ajuda à Líbia, disse o secretário, não necessariamente deve recair sobre os americanos. "Creio que há outros países tanto na região quanto na Europa que podem fazer esse trabalho, particularmente para auxiliar o desenvolvimento da Líbia", disse Gates. "Só acho que não precisamos nos envolver em mais um", completou.
Os EUA já empreendem missões no Afeganistão e no Iraque, onde lutaram guerras contra o terrorismo durante os últimos dez anos. Os americanos tiveram um papel decisivo nestes países em âmbito militar e civil, o que também gera críticas internas e externas a Washington.
fonte:<http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-nao-querem-maior-envolvimento-na-guerra-da-libia,700043,0.htm>acesso em 31/03/11
Gates, que deve deixar o posto ainda neste ano, também disse que os EUA "não buscam dirigir o futuro de uma Líbia pós-Kadafi". "Acho que a última coisa que esse país precisa é coordenar a reconstrução de outra nação", afirmou. O presidente americano, Barack Obama, já disse repetidas vezes que o futuro da Líbia depende somente do povo líbio.
Apesar da cautela quanto ao envolvimento citada por Gates, os EUA lideraram os primeiros dias da incursão militar na Líbia, onde uma revolta popular tenta encerrar o regime do ditador Muamar Kadafi, que já dura 41 anos. A intervenção foi autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de proteger os civis líbios e criar uma zona de exclusão aérea na nação africana.
A responsabilidade pela ajuda à Líbia, disse o secretário, não necessariamente deve recair sobre os americanos. "Creio que há outros países tanto na região quanto na Europa que podem fazer esse trabalho, particularmente para auxiliar o desenvolvimento da Líbia", disse Gates. "Só acho que não precisamos nos envolver em mais um", completou.
Os EUA já empreendem missões no Afeganistão e no Iraque, onde lutaram guerras contra o terrorismo durante os últimos dez anos. Os americanos tiveram um papel decisivo nestes países em âmbito militar e civil, o que também gera críticas internas e externas a Washington.
fonte:<http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-nao-querem-maior-envolvimento-na-guerra-da-libia,700043,0.htm>acesso em 31/03/11
Otan assume o comando das operações militares na Líbia
A Otan anunciou ter assumido "consistentemente" nesta quinta-feira pleno comando das operações militares na Líbia e alertou os combatentes em terra para que não ataquem os civis.
A Otan concordou no domingo em assumir as operações que estavam a cargo de uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. A decisão deixa a aliança integrada por 28 Estados com a responsabilidade de realizar os ataques aéreos contra a infraestrutura militar do líder líbio, Muamar Gaddafi, de policiar a zona de exclusão aérea sobre o país e o embargo de venda de armas.
"A transição foi consistente, sem fissuras", disse a repórteres o general canadense Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, em entrevista em Nápoles, a sede da aliança no sul europeu.
"A Otan é integralmente responsável", completou ele.
Desde que a Otan assumiu o controle, às 3h de Brasília, sua aviação realizou mais de 90 voos. A aliança tem mais de 100 jatos de combate e aviões de apoio à sua disposição, bem como dezenas de fragatas para controlar o Mediterrâneo, declarou ele.
No entanto, apesar de quase duas semanas de ataques aéreos do Ocidente, as tropas de Gaddafi foram bem-sucedidas nos últimos dias nas suas investidas para forçar o recuo dos rebeldes, que tentavam ganham espaço rumo ao oeste, partindo de seu reduto de Benghazi, no leste, rumo à capital, Trípoli.
Bouchard afirmou: "Eu gostaria de dar os últimos alertas para aqueles que estão agindo contra a população civil nos centros civis: vocês serão desaconselhados a continuar com tais atividades. Recomendo que cessem essas atividades."
A zona de exclusão aérea foi imposta por um mandado da ONU que autoriza "todas as medidas necessárias" para proteger civis de ataque das forças de Gaddafi.
Os líderes da Otan dizem que os planos da aliança preveem uma operação de 90 dias, mas o cronograma vai depender das Nações Unidas.
A Otan também disse que está levando a sério, e investigando, uma queixa do Vaticano sobre vítimas civis nos ataques aéreos do Ocidente na Líbia. Um alto funcionário do Vaticano na capital Líbia afirmou que pelo menos 40 civis foram mortos em Trípoli, citando fontes confiáveis que estão em contato próximo com moradores da cidade.
As potencies ocidentais dizem não ter evidências confirmadas de vítimas entre os civis.
fonte:<http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,otan-assume-o-comando-das-operacoes-militares-na-libia,700035,0.htm>acesso em 31/03/11
A Otan concordou no domingo em assumir as operações que estavam a cargo de uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. A decisão deixa a aliança integrada por 28 Estados com a responsabilidade de realizar os ataques aéreos contra a infraestrutura militar do líder líbio, Muamar Gaddafi, de policiar a zona de exclusão aérea sobre o país e o embargo de venda de armas.
"A transição foi consistente, sem fissuras", disse a repórteres o general canadense Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, em entrevista em Nápoles, a sede da aliança no sul europeu.
"A Otan é integralmente responsável", completou ele.
Desde que a Otan assumiu o controle, às 3h de Brasília, sua aviação realizou mais de 90 voos. A aliança tem mais de 100 jatos de combate e aviões de apoio à sua disposição, bem como dezenas de fragatas para controlar o Mediterrâneo, declarou ele.
No entanto, apesar de quase duas semanas de ataques aéreos do Ocidente, as tropas de Gaddafi foram bem-sucedidas nos últimos dias nas suas investidas para forçar o recuo dos rebeldes, que tentavam ganham espaço rumo ao oeste, partindo de seu reduto de Benghazi, no leste, rumo à capital, Trípoli.
Bouchard afirmou: "Eu gostaria de dar os últimos alertas para aqueles que estão agindo contra a população civil nos centros civis: vocês serão desaconselhados a continuar com tais atividades. Recomendo que cessem essas atividades."
A zona de exclusão aérea foi imposta por um mandado da ONU que autoriza "todas as medidas necessárias" para proteger civis de ataque das forças de Gaddafi.
Os líderes da Otan dizem que os planos da aliança preveem uma operação de 90 dias, mas o cronograma vai depender das Nações Unidas.
A Otan também disse que está levando a sério, e investigando, uma queixa do Vaticano sobre vítimas civis nos ataques aéreos do Ocidente na Líbia. Um alto funcionário do Vaticano na capital Líbia afirmou que pelo menos 40 civis foram mortos em Trípoli, citando fontes confiáveis que estão em contato próximo com moradores da cidade.
As potencies ocidentais dizem não ter evidências confirmadas de vítimas entre os civis.
fonte:<http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,otan-assume-o-comando-das-operacoes-militares-na-libia,700035,0.htm>acesso em 31/03/11
segunda-feira, 28 de março de 2011
França e Grã-Bretanha pedem que rebeldes organizem transição na Líbia
Rebeldes líbios avançam para Sirte, cidade natal de Muamar Khadafi
Os governos da França e da Grã-Bretanha emitiram nesta segunda-feira um comunicado conjunto em que pedem a saída imediata do líder da Líbia, Muamar Khadafi, e que os rebeldes líbios deem início à transição no país.
Na nota, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, dizem que, 'nas palavras da resolução da Liga Árabe, o atual regime perdeu completamente sua legitimidade. Khadafi deve, portanto, deixar o poder imediatamente'.
'Pedimos a todos os partidários dele (de Khadafi) que parem de apoiá-lo antes que seja tarde. Pedimos a todos os líbios que acreditam que Khadafi está levando a Líbia ao desastre a tomar a iniciativa agora para organizar um processo de transição.'
Segundo Sarkozy e Cameron, a mudança na Líbia pode ser organizada pelo Conselho Nacional Interino de Transição (órgão formado pelos rebeldes, com sede na cidade de Benghazi), além de 'líderes da sociedade civil' e 'todos aqueles prontos para se juntar ao processo de transição para a democracia'.
'Nós os incentivamos a iniciar um diálogo político nacional, que levará a um processo de transição representativo, reforma constitucional e preparação para eleições livres e justas', disseram os líderes francês e britânico no comunicado.
Conferência
Desde fevereiro, rebeldes tentam por fim aos mais de 40 anos de Khadafi no poder. A retaliação do líder líbio foi violenta e levou a ONU a aprovar a criação de uma zona de exclusão aérea para proteger os civis do país.
Uma coalizão liderada pela Otan tem realizado bombardeios no país para impor o previsto na resolução. No domingo, a capital, Trípoli, foi atingida pelos bombardeios e, auxiliados pelo poderio aéreo da coalizão, os rebeldes vem conquistando várias cidades importantes que estavam sob o controle das forças de Khadafi.
Nesta terça-feira, representantes de vários países irão se reunir em Londres para uma conferência que vai discutir a situação da Líbia.
'Em Londres, nossos países vão se unir às Nações Unidas, à União Europeia, à União Africana, à Otan e à Liga Árabe para analisar como podemos fornecer ajuda urgente e dar apoio às necessidades do povo da Líbia no futuro', disseram Sarkozy e Cameron.
A declaração conjunta também deixou claro que o objetivo da coalizão não é a ocupação militar da Líbia.
'Uma solução duradoura só poderá ser a (solução) política que seja do povo líbio. Por isso o processo político que começará amanhã (terça-feira) em Londres é tão importante. A conferência de Londres vai unir a comunidade internacional no apoio ao fim da ditadura violenta na Líbia e para ajudar a criar as condições nas quais o povo da Líbia possa escolher seu futuro.'
Rússia e Catar
Também nesta segunda-feira, o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, disse que parte dos ataques aéreos da coalizão contra as forças do governo líbio vão além do objetivo de proteger civis e equivalem a uma interferência em uma guerra civil.
Falando em Moscou, Lavrov disse que os ataques aéreos estão dando apoio à insurgência armada, algo que, segundo ele, não foi sancionado pela ONU. O próprio regime de Khadafi sustenta isso e diz que civis vêm sendo mortos nos ataques da coalizão.
Ainda nesta segunda-feira, o governo do Catar reconheceu o Conselho Nacional Líbio, organizado pelos rebeldes, como o representante legítimo do país.
Com isso, o Catar se tornou o segundo país depois da França, e a primeira nação árabe, a dar aos rebeldes o reconhecimento oficial.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
fonte:<http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=2816187>acesso em 28/03/2011
Os governos da França e da Grã-Bretanha emitiram nesta segunda-feira um comunicado conjunto em que pedem a saída imediata do líder da Líbia, Muamar Khadafi, e que os rebeldes líbios deem início à transição no país.
Na nota, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, dizem que, 'nas palavras da resolução da Liga Árabe, o atual regime perdeu completamente sua legitimidade. Khadafi deve, portanto, deixar o poder imediatamente'.
'Pedimos a todos os partidários dele (de Khadafi) que parem de apoiá-lo antes que seja tarde. Pedimos a todos os líbios que acreditam que Khadafi está levando a Líbia ao desastre a tomar a iniciativa agora para organizar um processo de transição.'
Segundo Sarkozy e Cameron, a mudança na Líbia pode ser organizada pelo Conselho Nacional Interino de Transição (órgão formado pelos rebeldes, com sede na cidade de Benghazi), além de 'líderes da sociedade civil' e 'todos aqueles prontos para se juntar ao processo de transição para a democracia'.
'Nós os incentivamos a iniciar um diálogo político nacional, que levará a um processo de transição representativo, reforma constitucional e preparação para eleições livres e justas', disseram os líderes francês e britânico no comunicado.
Conferência
Desde fevereiro, rebeldes tentam por fim aos mais de 40 anos de Khadafi no poder. A retaliação do líder líbio foi violenta e levou a ONU a aprovar a criação de uma zona de exclusão aérea para proteger os civis do país.
Uma coalizão liderada pela Otan tem realizado bombardeios no país para impor o previsto na resolução. No domingo, a capital, Trípoli, foi atingida pelos bombardeios e, auxiliados pelo poderio aéreo da coalizão, os rebeldes vem conquistando várias cidades importantes que estavam sob o controle das forças de Khadafi.
Nesta terça-feira, representantes de vários países irão se reunir em Londres para uma conferência que vai discutir a situação da Líbia.
'Em Londres, nossos países vão se unir às Nações Unidas, à União Europeia, à União Africana, à Otan e à Liga Árabe para analisar como podemos fornecer ajuda urgente e dar apoio às necessidades do povo da Líbia no futuro', disseram Sarkozy e Cameron.
A declaração conjunta também deixou claro que o objetivo da coalizão não é a ocupação militar da Líbia.
'Uma solução duradoura só poderá ser a (solução) política que seja do povo líbio. Por isso o processo político que começará amanhã (terça-feira) em Londres é tão importante. A conferência de Londres vai unir a comunidade internacional no apoio ao fim da ditadura violenta na Líbia e para ajudar a criar as condições nas quais o povo da Líbia possa escolher seu futuro.'
Rússia e Catar
Também nesta segunda-feira, o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, disse que parte dos ataques aéreos da coalizão contra as forças do governo líbio vão além do objetivo de proteger civis e equivalem a uma interferência em uma guerra civil.
Falando em Moscou, Lavrov disse que os ataques aéreos estão dando apoio à insurgência armada, algo que, segundo ele, não foi sancionado pela ONU. O próprio regime de Khadafi sustenta isso e diz que civis vêm sendo mortos nos ataques da coalizão.
Ainda nesta segunda-feira, o governo do Catar reconheceu o Conselho Nacional Líbio, organizado pelos rebeldes, como o representante legítimo do país.
Com isso, o Catar se tornou o segundo país depois da França, e a primeira nação árabe, a dar aos rebeldes o reconhecimento oficial.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
fonte:<http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=2816187>acesso em 28/03/2011
Japão detecta plutônio em área de usina no Japão
TÓQUIO (Reuters) - Testes detectaram a presença de plutônio no solo em vários pontos do complexo nuclear de Fukushima Daiichi, atingido pelo terremoto e tsunami, mas não representa um risco à saúde, informou o operador Tokyo Electric Power Co (TEPCO) nesta segunda-feira.
O vice-presidente da TEPCO, Sakae Muto, disse a jornalistas que resultados de testes mostraram que o plutônio foi detectado em amostras retiradas há uma semana do local.
Essa foi a última notícia negativa sobre a usina, em relação à qual crescem as evidências de radiação. Engenheiros travam uma batalha para controlar os reatores danificados pelo terremoto e tsunami no dia 11 de março.
(Reportagem de Yoko Nishikawa)
fonte:<http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=28162273>acesso em 28/03/2011
O vice-presidente da TEPCO, Sakae Muto, disse a jornalistas que resultados de testes mostraram que o plutônio foi detectado em amostras retiradas há uma semana do local.
Essa foi a última notícia negativa sobre a usina, em relação à qual crescem as evidências de radiação. Engenheiros travam uma batalha para controlar os reatores danificados pelo terremoto e tsunami no dia 11 de março.
(Reportagem de Yoko Nishikawa)
fonte:<http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=28162273>acesso em 28/03/2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Cresce preocupação com radiação no Japão
Por Shinichi Saoshiro e Kiyoshi Takenaka
TÓQUIO (Reuters) - Apesar do progresso feito pelos engenheiros na batalha para evitar um desastre na usina nuclear danificada pelo terremoto do Japão, cresce a preocupação mundial por causa da radiação na pior crise atômica do planeta desde Chernobyl.
O drama no complexo de Fukushima ocorre enquanto o país registra o aumento no número de mortes provocadas pelo duplo desastre de 11 de março, do terremoto seguido de tsunami. As autoridades estimam que ao menos 21 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas.
Os técnicos que trabalham dentro da zona de isolamento no entorno da usina danificada na costa nordeste do Japão finalmente conseguiram ligar os cabos de energia a todos os seis reatores e iniciaram o bombeamento de água em um deles para resfriar as barras de combustível nuclear que estão superaquecidas.
'Vemos uma luz para sair desta crise', disse o primeiro-ministro Naoto Kan, segundo uma autoridade, numa rara demonstração de otimismo no momento mais difícil para o Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, dois reatores danificados soltaram fumaça, forçando a retirada temporária dos trabalhadores.
Longe da usina, a evidência crescente de radiação em verduras, na água e no leite causa agitação entre os japoneses e no exterior, apesar das garantias oficiais de que os níveis não são perigosos.
A Tokyo Electric Power, que opera a usina, disse que foi encontrado um pequeno traço de radiação nas águas do Oceano Pacífico nas proximidades, mas informou que os níveis são muito baixos e não apresentam perigo imediato.
'É muito mais sério do que se acreditou nos primeiros dias, quando pensamos que esse tipo de problema pudesse ser limitado a 20 ou 30 quilômetros', disse à Reuters o porta-voz do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Peter Cordingley.
'É seguro supor que alguns produtos contaminados saíram para fora da zona de contaminação.'
Cordingley afirmou, entretanto, que não havia evidência de alimentos contaminados atingindo outros países a partir do complexo de Fukushima, situado 240 quilômetros ao norte de Tóquio.
O Japão pediu que alguns moradores próximos à usina parem de beber água da torneira depois da detecção de altos níveis de iodo radioativo. O país também interrompeu suas remessas de leite, espinafre e de uma outra verdura chamada kakina produzidos na área.
'Foram encontrados (em alguns produtos) níveis de radiação excedendo os padrões estabelecidos', disse o ministro-chefe da Casa Civil, Yukio Edano.
'O que quero que as pessoas entendam é que os níveis não são altos o suficiente para afetar os humanos. Comer apenas algumas vezes esses produtos não afetará a saúde das pessoas.'
Os especialistas afirmam que as leituras são muito mais baixas do que no entorno de Chernobyl depois do acidente de 1986 na Ucrânia.
'Você teria de beber ou comer muito para obter um nível de radiação que seria perigoso', disse Laurence Williams, professor de segurança nuclear no Instituto John Tyndall, na Grã-Bretanha.
'Nós vivemos em um mundo radioativo, recebemos radiação vinda da terra, da comida que comemos. É um tema que causa comoção e a indústria nuclear e os governos têm de tomar mais ações para educar as pessoas.'
TÓQUIO (Reuters) - Apesar do progresso feito pelos engenheiros na batalha para evitar um desastre na usina nuclear danificada pelo terremoto do Japão, cresce a preocupação mundial por causa da radiação na pior crise atômica do planeta desde Chernobyl.
O drama no complexo de Fukushima ocorre enquanto o país registra o aumento no número de mortes provocadas pelo duplo desastre de 11 de março, do terremoto seguido de tsunami. As autoridades estimam que ao menos 21 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas.
Os técnicos que trabalham dentro da zona de isolamento no entorno da usina danificada na costa nordeste do Japão finalmente conseguiram ligar os cabos de energia a todos os seis reatores e iniciaram o bombeamento de água em um deles para resfriar as barras de combustível nuclear que estão superaquecidas.
'Vemos uma luz para sair desta crise', disse o primeiro-ministro Naoto Kan, segundo uma autoridade, numa rara demonstração de otimismo no momento mais difícil para o Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, dois reatores danificados soltaram fumaça, forçando a retirada temporária dos trabalhadores.
Longe da usina, a evidência crescente de radiação em verduras, na água e no leite causa agitação entre os japoneses e no exterior, apesar das garantias oficiais de que os níveis não são perigosos.
A Tokyo Electric Power, que opera a usina, disse que foi encontrado um pequeno traço de radiação nas águas do Oceano Pacífico nas proximidades, mas informou que os níveis são muito baixos e não apresentam perigo imediato.
'É muito mais sério do que se acreditou nos primeiros dias, quando pensamos que esse tipo de problema pudesse ser limitado a 20 ou 30 quilômetros', disse à Reuters o porta-voz do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Peter Cordingley.
'É seguro supor que alguns produtos contaminados saíram para fora da zona de contaminação.'
Cordingley afirmou, entretanto, que não havia evidência de alimentos contaminados atingindo outros países a partir do complexo de Fukushima, situado 240 quilômetros ao norte de Tóquio.
O Japão pediu que alguns moradores próximos à usina parem de beber água da torneira depois da detecção de altos níveis de iodo radioativo. O país também interrompeu suas remessas de leite, espinafre e de uma outra verdura chamada kakina produzidos na área.
'Foram encontrados (em alguns produtos) níveis de radiação excedendo os padrões estabelecidos', disse o ministro-chefe da Casa Civil, Yukio Edano.
'O que quero que as pessoas entendam é que os níveis não são altos o suficiente para afetar os humanos. Comer apenas algumas vezes esses produtos não afetará a saúde das pessoas.'
Os especialistas afirmam que as leituras são muito mais baixas do que no entorno de Chernobyl depois do acidente de 1986 na Ucrânia.
'Você teria de beber ou comer muito para obter um nível de radiação que seria perigoso', disse Laurence Williams, professor de segurança nuclear no Instituto John Tyndall, na Grã-Bretanha.
'Nós vivemos em um mundo radioativo, recebemos radiação vinda da terra, da comida que comemos. É um tema que causa comoção e a indústria nuclear e os governos têm de tomar mais ações para educar as pessoas.'
Forças aliadas estenderão zona de exclusão aérea até Trípoli
Washington, 21 mar (EFE).- As forças aliadas, que impediram com seus ataques que as forças de regime líbio avançassem sobre Benghazi, estenderão até a capital, Trípoli, a zona de exclusão aérea, afirmou nesta segunda-feira o general Carter Ham, chefe do Comando Unificado Africano dos EUA.
Em entrevista coletiva, Ham disse que desde o início das operações aliadas "não foi observada nenhuma atividade de aviões (militares) líbios".
Segundo o general, as forças de Estados Unidos e Reino Unido fizeram 12 ataques com mísseis guiados Tomahawk, e embarcações militares de França, Espanha e Itália "patrulham a região para impedir os embarques ilegais de armamento em direção à Líbia".
"Impedimos que as forças (que apoiam o líder líbio Muammar Kadafi) avancem em direção a Benghazi, e os pelotões do regime em terra nos arredores desta cidade têm pouca capacidade para retomar suas operações", disse.
Os ataques realizados pelas forças aliadas, de acordo com o general Ham, "foram de grande precisão e com um elevado grau de preocupação para evitar as baixas entre civis".
A zona de exclusão aérea que cobre Benghazi "se estenderá agora em direção ao sul e a oeste, e em breve chegará a Trípoli, ou seja, uma faixa de mil quilômetros", informou.
Em teleconferência, que foi transmitida pela internet desde a Alemanha, Ham insistiu que o objetivo da missão não é localizar o líder líbio.
"Não tenho a missão de atacar essa pessoa, nem de determinar seu paradeiro", afirmou.
Em entrevista coletiva, Ham disse que desde o início das operações aliadas "não foi observada nenhuma atividade de aviões (militares) líbios".
Segundo o general, as forças de Estados Unidos e Reino Unido fizeram 12 ataques com mísseis guiados Tomahawk, e embarcações militares de França, Espanha e Itália "patrulham a região para impedir os embarques ilegais de armamento em direção à Líbia".
"Impedimos que as forças (que apoiam o líder líbio Muammar Kadafi) avancem em direção a Benghazi, e os pelotões do regime em terra nos arredores desta cidade têm pouca capacidade para retomar suas operações", disse.
Os ataques realizados pelas forças aliadas, de acordo com o general Ham, "foram de grande precisão e com um elevado grau de preocupação para evitar as baixas entre civis".
A zona de exclusão aérea que cobre Benghazi "se estenderá agora em direção ao sul e a oeste, e em breve chegará a Trípoli, ou seja, uma faixa de mil quilômetros", informou.
Em teleconferência, que foi transmitida pela internet desde a Alemanha, Ham insistiu que o objetivo da missão não é localizar o líder líbio.
"Não tenho a missão de atacar essa pessoa, nem de determinar seu paradeiro", afirmou.
Japão/Fukushima: central não está assegurada desde agosto de 2010
PARIS — As instalações e os reatores da central nuclear japonesa de Fukushima perderam o seu seguro em agosto de 2010, apesar de o contrato cobrir danos causados a terceiros, indicou nesta segunda-feira à AFP uma fonte ligada ao caso.
A companhia japonesa de eletricidade Tokyo Electric Power (TEPCO), proprietária e operadora da central, decidiu não renovar a apólice de seguro para eventuais danos nas instalações já que considerava que o preço era alto demais, informou esta fonte.
Os operadores dos reatores não são obrigados a cobrir os danos que um acidente nuclear pode ocasionar nas próprias instalações.
Em troca, a lei os obriga a assinar um seguro para os danos que um acidente pode causar a terceiros. No caso de Fukushima, assim como para qualquer instalação nuclear, a lei japonesa fixa um teto de indenização de 120 bilhões de ienes, cerca de 1,040 bilhão de euros.
Mas as seguradoras excluem da cobertura as catástrofes naturais maiores, como um terremoto ou um tsunami.
Por outro lado, a convenção de Paris sobre responsabilidade da empresa operadora nuclear a exonera de uma indenização em caso de "cataclismo natural com caráter excepcional".
A lei japonesa adota os grandes princípios da convenção de Paris.
Concretamente, em casos parecidos, é o Estado que assume a indenização.
Em quatro dos seis reatores da central de Fukushima Daiichi (N°1), o sistema de resfriamento foi danificado pelo sismo e pelo tsunami de 11 de março e apresenta riscos de grandes vazamentos radioativos na atmosfera.
A companhia japonesa de eletricidade Tokyo Electric Power (TEPCO), proprietária e operadora da central, decidiu não renovar a apólice de seguro para eventuais danos nas instalações já que considerava que o preço era alto demais, informou esta fonte.
Os operadores dos reatores não são obrigados a cobrir os danos que um acidente nuclear pode ocasionar nas próprias instalações.
Em troca, a lei os obriga a assinar um seguro para os danos que um acidente pode causar a terceiros. No caso de Fukushima, assim como para qualquer instalação nuclear, a lei japonesa fixa um teto de indenização de 120 bilhões de ienes, cerca de 1,040 bilhão de euros.
Mas as seguradoras excluem da cobertura as catástrofes naturais maiores, como um terremoto ou um tsunami.
Por outro lado, a convenção de Paris sobre responsabilidade da empresa operadora nuclear a exonera de uma indenização em caso de "cataclismo natural com caráter excepcional".
A lei japonesa adota os grandes princípios da convenção de Paris.
Concretamente, em casos parecidos, é o Estado que assume a indenização.
Em quatro dos seis reatores da central de Fukushima Daiichi (N°1), o sistema de resfriamento foi danificado pelo sismo e pelo tsunami de 11 de março e apresenta riscos de grandes vazamentos radioativos na atmosfera.
Japão terá de combater radioactividade «durante dezenas de anos»
O presidente da Autoridade de Segurança Nuclear francesa disse, esta segunda-feira, que as emissões radioactivas da central nuclear de Fukushima continuam e que o Japão terá de combater os seus efeitos «durante dezenas de anos».
Segundo André-Claude Lacoste, as emissões são em parte originadas pelas «descompressões voluntárias» para reduzir a pressão dos reactores avariados, e por «fugas» de origem desconhecida.
O responsável adiantou que as autoridades japonesas ainda não redigiram nem divulgaram um mapa com a amplitude desses depósitos e disse que não é «ilusório» pensar que a contaminação se expanda para além do raio de 20 quilómetros estabelecido pelo governo em redor da central. Lacoste acrescentou que o raio de contaminação poderá alcançar a «centena de quilómetros».
«Qualquer que seja a evolução da situação, o Japão terá de enfrentar, a longo prazo, as fugas de radioactividade que resultaram dessas explosões», alertou.
Segundo André-Claude Lacoste, as emissões são em parte originadas pelas «descompressões voluntárias» para reduzir a pressão dos reactores avariados, e por «fugas» de origem desconhecida.
O responsável adiantou que as autoridades japonesas ainda não redigiram nem divulgaram um mapa com a amplitude desses depósitos e disse que não é «ilusório» pensar que a contaminação se expanda para além do raio de 20 quilómetros estabelecido pelo governo em redor da central. Lacoste acrescentou que o raio de contaminação poderá alcançar a «centena de quilómetros».
«Qualquer que seja a evolução da situação, o Japão terá de enfrentar, a longo prazo, as fugas de radioactividade que resultaram dessas explosões», alertou.
Bird: catástrofe no Japão vai custar caro, mas crescimento voltará ao país
CINGAPURA — O terremoto e posterior tsunami que devastaram parte do nordeste do Japão no dia 11 de março podem custar o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) ou 235 bilhões de dólares, informou o Banco Mundial (Bird), mas os esforços de reconstrução devem estimular a economia.
"Com base em experiências do passado, o crescimento real do PIB será afetado negativamente em meados de 2011", afirma um documento do Banco Mundial.
O Bird acredita que a economia japonesa crescerá nos próximos trimestres com a aceleração dos esforços de reconstrução, que podem durar cinco anos.
A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança 122 bilhões de dólares, ou seja, 2,5% do PIB.
Também nesta segunda-feira a resseguradora suíça Swiss Re afirmou que terá um custo de pelo menos 1,2 bilhão de dólares com a tragédia japonesa.
Mas o Bird destaca que a economia japonesa crescerá nos próximos trimestres com a aceleração dos esforços de reconstrução, que podem durar cinco anos.
A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança 2,5% do PIB.
Depois de um crescimento estável de vários trimestres desde o fim da recessão de 2008-2009, o PIB japonês caiu 1,3% em ritmo anual entre outubro e dezembro de 2010.
Antes do terremoto, a maioria dos economistas apostava em uma recuperação no primeiro trimestre de 2011.
Desde semana passada, o Japão também luta para evitar uma catástrofe nuclear na central de Fukushima, que sofreu graves danos com o tremor e tsunami de 11 de março.
As catástrofes provocaram forte baixa na Bolsa de Tóquio na semana passada.
O iene registrou forte valorização na comparação com o dólar, antes do anúncio de uma ação coordenada dos países do G7.
O diretor do Bird para a região, Vikram Nehru, afirmou que a tragédia também afetará as demais economias asiáticas, mas que é muito cedo para fazer uma estimativa de custos.
"No futuro imediato, o impacto mais importante será em termos de comércio e finanças", segundo ele.
O terremoto de 1995 em Kobe ocasionou uma queda do comércio japonês durante vários trimestres, mas um ano depois as importações havia recuperado seu nível normal e as exportações alcançaram 85% de seu nível de antes do terremoto.
"Mas nesta ocasião, a perturbação das redes de produção, em particular das indústrias automobilística e eletrônicas, pode continuar sendo um problema dentro de um ano", alertou o banco.
Grandes grupos como o gigante automobilístico Toyota e de eletrônica Sony suspenderam sua produção em inúmeras fábricas depois do tremor.
Algumas empresas começaram a retomar sua atividade, mas, neste contexto, a filial sul-coreana da General Motors, GM Korea, prevê reduzir sua produção diante de uma possível falta de peças procedentes do Japão.
Os preços dos 'chips' eletrônicos, dos quais o Japão responde pelo abastecimento de 36% da produção mundial, também aumentaram cerca de 20% em algumas categorias, segundo o Banco Mundial.
Segundo o organismo internacional, o comércio do resto da Ásia do Leste com o Japão representou 9% do comércio externo da região nos últimos anos.
As exportações da região poderão retroceder entre 0,75 e 1,5% se o PIB japonês chegar a cair entre 0,25 e 0,50%.
"Com base em experiências do passado, o crescimento real do PIB será afetado negativamente em meados de 2011", afirma um documento do Banco Mundial.
O Bird acredita que a economia japonesa crescerá nos próximos trimestres com a aceleração dos esforços de reconstrução, que podem durar cinco anos.
A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança 122 bilhões de dólares, ou seja, 2,5% do PIB.
Também nesta segunda-feira a resseguradora suíça Swiss Re afirmou que terá um custo de pelo menos 1,2 bilhão de dólares com a tragédia japonesa.
Mas o Bird destaca que a economia japonesa crescerá nos próximos trimestres com a aceleração dos esforços de reconstrução, que podem durar cinco anos.
A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança 2,5% do PIB.
Depois de um crescimento estável de vários trimestres desde o fim da recessão de 2008-2009, o PIB japonês caiu 1,3% em ritmo anual entre outubro e dezembro de 2010.
Antes do terremoto, a maioria dos economistas apostava em uma recuperação no primeiro trimestre de 2011.
Desde semana passada, o Japão também luta para evitar uma catástrofe nuclear na central de Fukushima, que sofreu graves danos com o tremor e tsunami de 11 de março.
As catástrofes provocaram forte baixa na Bolsa de Tóquio na semana passada.
O iene registrou forte valorização na comparação com o dólar, antes do anúncio de uma ação coordenada dos países do G7.
O diretor do Bird para a região, Vikram Nehru, afirmou que a tragédia também afetará as demais economias asiáticas, mas que é muito cedo para fazer uma estimativa de custos.
"No futuro imediato, o impacto mais importante será em termos de comércio e finanças", segundo ele.
O terremoto de 1995 em Kobe ocasionou uma queda do comércio japonês durante vários trimestres, mas um ano depois as importações havia recuperado seu nível normal e as exportações alcançaram 85% de seu nível de antes do terremoto.
"Mas nesta ocasião, a perturbação das redes de produção, em particular das indústrias automobilística e eletrônicas, pode continuar sendo um problema dentro de um ano", alertou o banco.
Grandes grupos como o gigante automobilístico Toyota e de eletrônica Sony suspenderam sua produção em inúmeras fábricas depois do tremor.
Algumas empresas começaram a retomar sua atividade, mas, neste contexto, a filial sul-coreana da General Motors, GM Korea, prevê reduzir sua produção diante de uma possível falta de peças procedentes do Japão.
Os preços dos 'chips' eletrônicos, dos quais o Japão responde pelo abastecimento de 36% da produção mundial, também aumentaram cerca de 20% em algumas categorias, segundo o Banco Mundial.
Segundo o organismo internacional, o comércio do resto da Ásia do Leste com o Japão representou 9% do comércio externo da região nos últimos anos.
As exportações da região poderão retroceder entre 0,75 e 1,5% se o PIB japonês chegar a cair entre 0,25 e 0,50%.
Mortes por tremor e tsunami ultrapassa 8.800 no Japão
Polícia Nacional do Japão informou nesta segunda-feira que as mortes confirmadas pelo terremoto e tsunami do último dia 11 chegou a 8.805, em 12 prefeituras. Outras 12.654 pessoas ainda estão desaparecidas em seis prefeituras.
Diante a extensão dos danos causados pelo tremor de magnitude 9 e as ondas gigantes que a seguiram, as autoridades japonesas ainda buscam por possíveis sobreviventes nos escombros do leste do país.
A polícia identificou 4.080 corpos, segundo a agência de notícias Kyodo, dos quais 2.990 foram entregues às famílias.
Equipes de resgate caminham por área devastada por terremoto e tsunami em Rikuzentakat, no Japão
Dez dias após o tremor, cerca de 320 mil deslocados, incluindo as pessoas que fugiram da zona da usina nuclear de Fukushima, ainda estão nos cerca de 2.100 abrigos improvisados em 16 prefeituras.
"Até agora, nós pedimos para que [as equipes] priorizem o resgate das pessoas afetadas. Nós queremos agora que eles priorizem ajudar as pessoas que vivem nos abrigos", disse o governador de Miyagi, Yoshihiro Murai, citado pela Kyodo.
Na cidade de Ishinomaki, também em Miyagi, as autoridades pediram ajuda ao premiê Naoto Kan para reconstruir as casas.
CRISE NUCLEAR
Em meio aos esforços para ajudar os desabrigados, o Japão enfrenta a crise nuclear na usina de Fukushima Daiichi, cujo sistema de refrigeração sofreu danos com o terremoto do último dia 11.
O trabalho para conectar os cabos de energia nos reatores 3 e 4 foi interrompido nesta segunda-feira, depois que fumaça foi avistada nos reatores 2 e 3, disse a operadora Tokyo Electric Power Co..
A empresa disse que chegou a retirar temporariamente seus trabalhadores do reator 3, depois que fumaça cinza saiu, aproximadamente às 15h55 (3h55 em Brasília), próximo à piscina de combustível usado.
A fumaça parou às 18h (6h em Brasília), mas 20 minutos depois a Tepco descobriu em seguida que fumaça branca estava subindo do reator 2. Mais tarde, a operadora disse que a fumaça seria vapor e não vinha da piscina de combustível usado.
O Departamento de Bombeiros de Tóquio interrompeu a operação para lançar água no reator 3 até que a segurança do local seja confirmada.
Diante a extensão dos danos causados pelo tremor de magnitude 9 e as ondas gigantes que a seguiram, as autoridades japonesas ainda buscam por possíveis sobreviventes nos escombros do leste do país.
A polícia identificou 4.080 corpos, segundo a agência de notícias Kyodo, dos quais 2.990 foram entregues às famílias.
Equipes de resgate caminham por área devastada por terremoto e tsunami em Rikuzentakat, no Japão
Dez dias após o tremor, cerca de 320 mil deslocados, incluindo as pessoas que fugiram da zona da usina nuclear de Fukushima, ainda estão nos cerca de 2.100 abrigos improvisados em 16 prefeituras.
"Até agora, nós pedimos para que [as equipes] priorizem o resgate das pessoas afetadas. Nós queremos agora que eles priorizem ajudar as pessoas que vivem nos abrigos", disse o governador de Miyagi, Yoshihiro Murai, citado pela Kyodo.
Na cidade de Ishinomaki, também em Miyagi, as autoridades pediram ajuda ao premiê Naoto Kan para reconstruir as casas.
CRISE NUCLEAR
Em meio aos esforços para ajudar os desabrigados, o Japão enfrenta a crise nuclear na usina de Fukushima Daiichi, cujo sistema de refrigeração sofreu danos com o terremoto do último dia 11.
O trabalho para conectar os cabos de energia nos reatores 3 e 4 foi interrompido nesta segunda-feira, depois que fumaça foi avistada nos reatores 2 e 3, disse a operadora Tokyo Electric Power Co..
A empresa disse que chegou a retirar temporariamente seus trabalhadores do reator 3, depois que fumaça cinza saiu, aproximadamente às 15h55 (3h55 em Brasília), próximo à piscina de combustível usado.
A fumaça parou às 18h (6h em Brasília), mas 20 minutos depois a Tepco descobriu em seguida que fumaça branca estava subindo do reator 2. Mais tarde, a operadora disse que a fumaça seria vapor e não vinha da piscina de combustível usado.
O Departamento de Bombeiros de Tóquio interrompeu a operação para lançar água no reator 3 até que a segurança do local seja confirmada.
Líbia: disparos de defesa antiaérea e explosões perto da casa de Kadhafi
TRÍPOLE — Fortes explosões seguidas de disparos da defesa antiaérea foram ouvidos perto da residência do líder líbio Muamar Kadhafi nesta segunda-feira em Trípoli, informou um correspondente da AFP.
As explosões ocorreram às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) próximo a Bag el-Aziziya, no sul de Trípoli, informou o correspondente.
Explosões semelhantes atingiram a capital no domingo à noite, com oficiais da coalizão nesta segunda-feira dizendo que um prédio administrativo, localizado a 50 metros da residência onde o líder líbio normalmente recebe convidados, foram destruídos por mísseis de cruzeiro.
Inglaterra, França e os Estados Unidos lançaram ataques aéreos e de mísseis de cruzeiro contra alvos na Líbia na noite de sábado em linha com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autorizou quaisquer medidas para interromper a repressão de Kadhafi contra civis
As explosões ocorreram às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) próximo a Bag el-Aziziya, no sul de Trípoli, informou o correspondente.
Explosões semelhantes atingiram a capital no domingo à noite, com oficiais da coalizão nesta segunda-feira dizendo que um prédio administrativo, localizado a 50 metros da residência onde o líder líbio normalmente recebe convidados, foram destruídos por mísseis de cruzeiro.
Inglaterra, França e os Estados Unidos lançaram ataques aéreos e de mísseis de cruzeiro contra alvos na Líbia na noite de sábado em linha com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autorizou quaisquer medidas para interromper a repressão de Kadhafi contra civis
Obama admite que os EUA trabalham para a queda de Gaddafi
O presidente Barack Obama disse que a “política dos Estados Unidos é que Gaddafi se retire”. O líder americano defendeu nesta segunda-feira (21), no Chile, a intervenção dos aliados ocidentais e árabes na Líbia.
Até agora, o argumento oficial para a criação de uma zona de exclusão aérea, com autorização de ataques, tinha por objetivo proteger a população civil, e não derrubar o ditador líbio Muammar Gaddafi.
O ataque foi autorizado pelo Conselho de Segurança da ONU na última quinta-feira (17). A França tem liderado a coalizão formada por aliados ocidentais e árabes.
Obama disse que o “trabalho inicial” dos EUA é “eliminar as defesas aéreas líbias”. Ele fez a declaração durante coletiva de imprensa junto ao presidente do Chile, Sebastián Piñera, na etapa chilena de seu giro latino-americano.
Durante o discurso, Obama ganhou o apoio do colega chileno. Piñera disse que “uma pessoa que bombardeou seu povo não pode seguir governando seu povo”, em referência a Gaddafi.
Novos tempos para a América Latina
Assim como fez no Brasil, Obama ressaltou o progresso do Chile, que se tornou o país mais desenvolvido da América Latina.
Obama lembrou que “a história entre os Estados Unidos e o resto da América Latina tem sido extremamente difícil”, fazendo alusão ao antigo apoio americano às ditaduras da região, como a de Augusto Pinochet, no Chile.
Ainda hoje, Obama fará um discurso à América Latina.
Chilenos protestam contra visita de Obama
Na véspera da chegada de Obama a Santiago, entre 300 e 400 pessoas protestaram pacificamente na capital chilena contra a visita e o acordo de cooperação em energia nuclear assinado entre os dois governos.
Os membros do Partido Comunista do Chile (PC), sindicatos e organizações de direitos humanos chegaram à praça de Armas de Santiago, no domingo, segurando cartazes de protesto. Um deles tinha o formato de uma nota de um dólar que substituía o rosto de George Washington pelo de Obama.
Até agora, o argumento oficial para a criação de uma zona de exclusão aérea, com autorização de ataques, tinha por objetivo proteger a população civil, e não derrubar o ditador líbio Muammar Gaddafi.
O ataque foi autorizado pelo Conselho de Segurança da ONU na última quinta-feira (17). A França tem liderado a coalizão formada por aliados ocidentais e árabes.
Obama disse que o “trabalho inicial” dos EUA é “eliminar as defesas aéreas líbias”. Ele fez a declaração durante coletiva de imprensa junto ao presidente do Chile, Sebastián Piñera, na etapa chilena de seu giro latino-americano.
Durante o discurso, Obama ganhou o apoio do colega chileno. Piñera disse que “uma pessoa que bombardeou seu povo não pode seguir governando seu povo”, em referência a Gaddafi.
Novos tempos para a América Latina
Assim como fez no Brasil, Obama ressaltou o progresso do Chile, que se tornou o país mais desenvolvido da América Latina.
Obama lembrou que “a história entre os Estados Unidos e o resto da América Latina tem sido extremamente difícil”, fazendo alusão ao antigo apoio americano às ditaduras da região, como a de Augusto Pinochet, no Chile.
Ainda hoje, Obama fará um discurso à América Latina.
Chilenos protestam contra visita de Obama
Na véspera da chegada de Obama a Santiago, entre 300 e 400 pessoas protestaram pacificamente na capital chilena contra a visita e o acordo de cooperação em energia nuclear assinado entre os dois governos.
Os membros do Partido Comunista do Chile (PC), sindicatos e organizações de direitos humanos chegaram à praça de Armas de Santiago, no domingo, segurando cartazes de protesto. Um deles tinha o formato de uma nota de um dólar que substituía o rosto de George Washington pelo de Obama.
Conflitos na Líbia impulsionam preço do petróleo
O preço do ouro negro está a subir pelo segundo dia consecutivo em Nova Iorque, influenciado pelos confrontos na Líbia, o terceiro maior produtor africano, o que renova preocupações sobre a oferta do Médio Oriente poder estar ameaçada pela escalada dos conflitos civis, de acordo com a Bloomberg.
O preço do brent do Mar do Norte, negociado em Londres, está a subir 0,75% para 111,43 dólares por barril, enquanto que o barril de crude WTI, negociado na bolsa de Nova Iorque, está a ganhar 0,73% para 98,70 dólares por barril.
A subida do petróleo ocorre depois de os Estados Unidos terem-se mostrado favoráveis a intervenção exterior contra as forças do líder líbio Muammar Kadhafi.
O banco suíço UBS subiu as suas previsões para o preço do petróleo em 2011 influenciado pelo violento sismo do Japão, avança a Bloomberg.
“As tensões na Líbia e no Bahrein são um bom apoio para o mercado do petróleo bruto”, disse Ken Hasegawa, gestor no mercado energético na corretora Newedge em Tóquio. “Continuamos a ter algum risco vindo de fora do Médio Oriente”, acrescentou.
O preço do brent do Mar do Norte, negociado em Londres, está a subir 0,75% para 111,43 dólares por barril, enquanto que o barril de crude WTI, negociado na bolsa de Nova Iorque, está a ganhar 0,73% para 98,70 dólares por barril.
A subida do petróleo ocorre depois de os Estados Unidos terem-se mostrado favoráveis a intervenção exterior contra as forças do líder líbio Muammar Kadhafi.
O banco suíço UBS subiu as suas previsões para o preço do petróleo em 2011 influenciado pelo violento sismo do Japão, avança a Bloomberg.
“As tensões na Líbia e no Bahrein são um bom apoio para o mercado do petróleo bruto”, disse Ken Hasegawa, gestor no mercado energético na corretora Newedge em Tóquio. “Continuamos a ter algum risco vindo de fora do Médio Oriente”, acrescentou.
Líbia liberta quatro jornalistas do "New York Times"
O governo da Líbia libertou nesta segunda-feira os quatro jornalistas do jornal americano "The New York Times" detidos há seis dias, quando cobriam os conflitos entre as tropas do ditador Muammar Gaddafi e os rebeldes de oposição.
A informação foi confirmada pelo próprio jornal, que afirma que os jornalistas estão soba custódia da Embaixada da Turquia no país.
O jornal diz que eles, como vários jornalistas ocidentais, entraram na região controlada pelos rebeldes na Líbia pela fronteira com o Egito e sem visto. Eles foram detidos pelas forças de Gaddafi em Ajdabiya, próximo ao reduto rebelde de Benghazi.
Os jornalistas entraram em contato pela última vez com seus editores na terça-feira (15).
Os jornalistas desaparecidos são o duas vezes premiado com o Pulitzer, Anthony Shadid; Stephen Farrell, videorrepórter que foi raptado pela milícia Taleban em 2009, no Afeganistão (e que posteriormente fora resgatado pelas tropas britânicas no país); além de dois fotógrafos, Tyler Hicks e Lynsey Addario, ambos com larga experiência na cobertura de Oriente Médio e África.
BRASIL
O repórter brasileiro Andrei Netto, correspondente de "O Estado de S. Paulo", passou uma semana desaparecido na Líbia, país que deixou no último dia 11, após intensas negociações por sua libertação.
O jornal havia perdido contato com o repórter quando ele foi ao oeste do país cobrir os conflitos.
Netto viajava com Abdul-Ahad, repórter de cidadania iraquiana do "Guardian". O repórter --que trabalha no jornal britânico desde 2004 e já foi enviado ao Iraque e ao Afeganistão-- não entrava em contato com o jornal desde domingo retrasado, mas foi libertado na quarta-feira passada (16).
Os dois jornalistas estavam nos arredores de Zawiyah, uma cidade controlada por rebeldes a aproximadamente 50 quilômetros a oeste da capital Trípoli e local de violentos confrontos nos últimos dias entre insurgentes e forças leais a Muammar Gaddafi.
A BBC também informou que uma de suas equipes foi detida pelas forças de segurança da Líbia, agredida e sujeita a uma falsa execução depois que seus membros foram detidos em um posto de controle no caminho à Zawiya.
Os três integrantes da equipe foram acusados de espionagem e suas vidas foram ameaçadas durante 21 horas enquanto eram mantidos por soldados e a polícia secreta leais ao líder líbio, segundo o jornal.
A informação foi confirmada pelo próprio jornal, que afirma que os jornalistas estão soba custódia da Embaixada da Turquia no país.
O jornal diz que eles, como vários jornalistas ocidentais, entraram na região controlada pelos rebeldes na Líbia pela fronteira com o Egito e sem visto. Eles foram detidos pelas forças de Gaddafi em Ajdabiya, próximo ao reduto rebelde de Benghazi.
Os jornalistas entraram em contato pela última vez com seus editores na terça-feira (15).
Os jornalistas desaparecidos são o duas vezes premiado com o Pulitzer, Anthony Shadid; Stephen Farrell, videorrepórter que foi raptado pela milícia Taleban em 2009, no Afeganistão (e que posteriormente fora resgatado pelas tropas britânicas no país); além de dois fotógrafos, Tyler Hicks e Lynsey Addario, ambos com larga experiência na cobertura de Oriente Médio e África.
BRASIL
O repórter brasileiro Andrei Netto, correspondente de "O Estado de S. Paulo", passou uma semana desaparecido na Líbia, país que deixou no último dia 11, após intensas negociações por sua libertação.
O jornal havia perdido contato com o repórter quando ele foi ao oeste do país cobrir os conflitos.
Netto viajava com Abdul-Ahad, repórter de cidadania iraquiana do "Guardian". O repórter --que trabalha no jornal britânico desde 2004 e já foi enviado ao Iraque e ao Afeganistão-- não entrava em contato com o jornal desde domingo retrasado, mas foi libertado na quarta-feira passada (16).
Os dois jornalistas estavam nos arredores de Zawiyah, uma cidade controlada por rebeldes a aproximadamente 50 quilômetros a oeste da capital Trípoli e local de violentos confrontos nos últimos dias entre insurgentes e forças leais a Muammar Gaddafi.
A BBC também informou que uma de suas equipes foi detida pelas forças de segurança da Líbia, agredida e sujeita a uma falsa execução depois que seus membros foram detidos em um posto de controle no caminho à Zawiya.
Os três integrantes da equipe foram acusados de espionagem e suas vidas foram ameaçadas durante 21 horas enquanto eram mantidos por soldados e a polícia secreta leais ao líder líbio, segundo o jornal.
Pressionado por oposição, premiê do governo interino do Egito renuncia
O primeiro-ministro do Egito, Ahmed Shafiq, renunciou nesta quinta-feira (3), depois de sofrer pressão de ativistas pró-democracia, que exigiam o expurgo da "velha guarda" do ex-presidente Hosni
O Conselho Militar que governa o país interinamente desde a queda do ditador Mubarak informou em um comunicado, colocado em sua página no Facebook, ter aceitado o pedido de demissão de Shafiq e designado um ex-ministro dos Transportes, Essam Sharaf, para o cargo de primeiro-ministro.
A Irmandade Muçulmana e outros grupos políticos estavam pedindo a saída de Shafiq e de seu gabinete, já que postos-chave como os de ministro da Justiça, Defesa e Relações Exteriores eram ocupados por pessoas nomeadas por Mubarak.
Sharaf foi ministro dos Transportes de 2004 a 2006, mas depois voltou a ser professor na Universidade do Cairo. Ele agora tem a incumbência de formar novo gabinete de governo.
Ahmed Shafiq, o ex-primeiro-ministro
egípcio (Foto: Reprodução / MSNBC)
Mubarak havia nomeado Shafiq para o cargo de premiê dias antes de renunciar, em 11 de fevereiro, depois de 18 dias de manifestações populares contra seu governo, as quais tiveram repercussão em todo o Oriente Médio.egípcio (Foto: Reprodução / MSNBC)
A Irmandade Muçulmana e outros grupos políticos estavam pedindo a saída de Shafiq e de seu gabinete, já que postos-chave como os de ministro da Justiça, Defesa e Relações Exteriores eram ocupados por pessoas nomeadas por Mubarak.
Sharaf foi ministro dos Transportes de 2004 a 2006, mas depois voltou a ser professor na Universidade do Cairo. Ele agora tem a incumbência de formar novo gabinete de governo.
ElBaradei afirma que vai se candidatar a presidente do Egito
Oposicionista teve participação nos protestos que derrubaram Mubarak.
Ele já vinha dizendo que quer concorrer à Presidência do país em transição.
Do G1, com agências internacionai
O oposicionista Mohamed ElBaradei afirmou nesta quarta-feira (9) que pretende se candidatar à Presidência do Egito.
A declaração foi feita em entrevista à TV local ONTV
"Quando começarem as inscrições, pretendo me inscrever", disse o diplomata, que teve participação nos protestos que culminaram com a renúncia do ditador Hosni Mubarak.
O ativista e Prêmio Nobel da Paz já vinha dizendo que poderia se candidatar às eleições, que estão sendo preparadas pela Junta Militar que governa o país provisoriamente desde a queda de Mubarak.
ElBaradei, de 68 anos, afirmou que votará contra as emendas constitucionais no referendo de 19 de março, acrescentando que deve ser criada uma nova Constituição.
"Não votarei por essas emendas constitucionais, votarei contra as emendas", afirmou.
"A Constituição atual caiu. Seria um insulto à revolução se decidirmos recuperar essa Constituição", disse ele, defendendo "uma nova Constituição, uma eleição presidencial e, então, uma eleição parlamentar".
ElBaradei, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2005, pediu ao Conselho Supremo das Forças Armadas que adiasse ou cancelasse o referendo.
'Estamos indo na direção oposta', disse.
A declaração foi feita em entrevista à TV local ONTV
"Quando começarem as inscrições, pretendo me inscrever", disse o diplomata, que teve participação nos protestos que culminaram com a renúncia do ditador Hosni Mubarak.
O ativista e Prêmio Nobel da Paz já vinha dizendo que poderia se candidatar às eleições, que estão sendo preparadas pela Junta Militar que governa o país provisoriamente desde a queda de Mubarak.
ElBaradei, de 68 anos, afirmou que votará contra as emendas constitucionais no referendo de 19 de março, acrescentando que deve ser criada uma nova Constituição.
"Não votarei por essas emendas constitucionais, votarei contra as emendas", afirmou.
"A Constituição atual caiu. Seria um insulto à revolução se decidirmos recuperar essa Constituição", disse ele, defendendo "uma nova Constituição, uma eleição presidencial e, então, uma eleição parlamentar".
ElBaradei, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2005, pediu ao Conselho Supremo das Forças Armadas que adiasse ou cancelasse o referendo.
'Estamos indo na direção oposta', disse.
O opositor Mohamed ElBaradei dá entrevista em 4 de fevereiro no Cairo (Foto: AP)
Praça Tahrir do Cairo tem confrontos
Egípcios armados com facas e pedaços de pau atacaram nesta quarta-feira (9) centenas de ativistas pró-democracia na praça Tahrir, no centro do Cairo, informou a TV estatal.
A emissora exibiu imagens dos confrontos registrados nesta praça que foi o epicentro dos protestos que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.
Os confrontos ocorreram durante reunião do novo gabinete de governo com o Conselho Supremo das Forças Armadas para estudar uma lei que incriminaria a incitação ao ódio e que pode levar à pena de morte, informou a TV estatal.
Os militares tentam manter o controle em vários fronts, depois que 10 pessoas morreram e pelo menos 110 ficaram feridas durante violentos confrontos religiosos no Cairo.
Os confrontos aconteceram na noite de terça-feira, quando os cristãos protestavam contra o incêndio de uma igreja ao sul da capital egípcia..
Os coptas (cristãos do Egito) protestavam por causa da violência de que a comunidade foi vítima e que acabou com um incêndio que destruiu grande parte da igreja de Al Shahidaine, situada em Soul, sul do Cairo.
Mais de mil cristãos se reuniram na terça-feira no centro de Cairo enquanto que outros bloquearam uma rodovia para protestar contra esta violência confessional.
Os coptas representam 6 a 10% da população do país, e se dizem vítimas de discriminação e perseguição.
A emissora exibiu imagens dos confrontos registrados nesta praça que foi o epicentro dos protestos que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.
Os confrontos ocorreram durante reunião do novo gabinete de governo com o Conselho Supremo das Forças Armadas para estudar uma lei que incriminaria a incitação ao ódio e que pode levar à pena de morte, informou a TV estatal.
Os militares tentam manter o controle em vários fronts, depois que 10 pessoas morreram e pelo menos 110 ficaram feridas durante violentos confrontos religiosos no Cairo.
Os confrontos aconteceram na noite de terça-feira, quando os cristãos protestavam contra o incêndio de uma igreja ao sul da capital egípcia..
Incêndio em rua do Cairo após confronto entre muçulmanos e cristãos coptas na noite desta terça-feira (8) (Foto: AP)
Os manifestantes foram atacados por salafistas armados, que também abriram fogo contra as casas dos cristãos.Os coptas (cristãos do Egito) protestavam por causa da violência de que a comunidade foi vítima e que acabou com um incêndio que destruiu grande parte da igreja de Al Shahidaine, situada em Soul, sul do Cairo.
Mais de mil cristãos se reuniram na terça-feira no centro de Cairo enquanto que outros bloquearam uma rodovia para protestar contra esta violência confessional.
Os coptas representam 6 a 10% da população do país, e se dizem vítimas de discriminação e perseguição.
Egito vai suspender proibição a partidos após referendo, diz agência
A proibição à formação de partidos políticos no Egito será suspensa "imediatamente" após o referendo sobre a reforma constitucional previsto para 19 de março, anunciou neste sábado (12) um chefe militar citado pela agência estatal Mena.
"A lei sobre os partidos será modificada imediatamente após a celebração do referendo sobre as emendas constitucionais, de forma que permitirá a criação de partidos políticos com uma simples notificação", acrescentou o encarregado militar.Esta medida levantará a proibição vigente que afeta todos os partidos políticos, em particular o movimento ilegal da Irmandade Muçulmana, em um país dominado por mais de três décadas pelo Partido Nacional Democrático (PND), do ex-presidente Hosni Mubarak, deposto pelo levante popular de 11 de fevereiro.
Na época do regime de Mubarak, os pedidos de formação de um partido político eram submetidos a um comitê especial presidido pelo secretário-geral do PND, que em muito poucas ocasiões aprovava as solicitações.
A Irmandade Muçulmana havia antecipado que formaria um partido político após a queda do regime de Mubarak, que tolerava este poderoso movimento, apesar de ser oficialmente considerado ilegal.
"A lei sobre os partidos será modificada imediatamente após a celebração do referendo sobre as emendas constitucionais, de forma que permitirá a criação de partidos políticos com uma simples notificação", acrescentou o encarregado militar.Esta medida levantará a proibição vigente que afeta todos os partidos políticos, em particular o movimento ilegal da Irmandade Muçulmana, em um país dominado por mais de três décadas pelo Partido Nacional Democrático (PND), do ex-presidente Hosni Mubarak, deposto pelo levante popular de 11 de fevereiro.
Na época do regime de Mubarak, os pedidos de formação de um partido político eram submetidos a um comitê especial presidido pelo secretário-geral do PND, que em muito poucas ocasiões aprovava as solicitações.
A Irmandade Muçulmana havia antecipado que formaria um partido político após a queda do regime de Mubarak, que tolerava este poderoso movimento, apesar de ser oficialmente considerado ilegal.
Entenda a crise no Egito
Inspirada na Tunísia, população vai às ruas exigir o fim do regime de Hosni Mubarak
Após uma onda de protestos que acontecem desde terça-feira (25) no Egito e que já deixaram ao menos 38 mortos, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, nomeou neste sábado (29) seu primeiro vice-presidente, nos 30 anos em que já dirige o país. O vice é Omar Suleiman, chefe dos serviços dAlém do vice-presidente, o país agora tem um novo primeiro-ministro, Ahmed Shafiq - antigo ministro da Aviação. Shafiq foi nomeado depois de Mubarak ter, na sexta-feira (28), demitido todo o gabinete de ministros do país, incluindo o primeiro-ministro anterior, Ahmad Fuad Mohieddin.
As alterações no governo egípcio são manobras de Mubarak para não deixar o cargo, apesar da crise política em que o país se encontra. Os manifestantes que foram às ruas da capital, Cairo, e de outras cidades do país, exigem a saída dele do poder.
Mubarak, como presidente, é o chefe de Estado do Egito, enquanto o primeiro-ministro é o chefe de governo. O primeiro-ministro e o gabinete de ministros são indicados pelo presidente - que pode desfazer esse gabinete e convocar novos membros.
A mudança no governo tirou de cena o filho de Mubarak, Gamal Mubarak, tido como potencial sucessor na Presidência do Egito – ele ainda deixou o Partido Nacional Democrata (do governo) e isso foi entendido como sinal de que ele não irá disputar o cargo.
Desafio ao toque de recolher
O governo tenta conter os protestos através de medidas como toques de recolher e bloqueio de telefonia e da internet. O toque de recolher foi decretado na sexta-feira (28) e vai das 16h (11h em Brasília) às 8h (3h em Brasília). As Forças Armadas já pediram à população egípcia que evite participar de manifestações públicas e respeite o toque. Parte da telefonia celular no país vai sendo gradualmente restaurada, mas a internet ainda está bloqueada.
Mesmo assim, milhares de egípcios ocupam em massa à praça central de Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos nos últimos dias. O centro da capital é patrulhado por tropas do Exército, enquanto a polícia vigia outros pontos da cidade.
Medida insuficiente
As tentativas de Mubarak para pacificar o país com as alterações feitas no governo, no entanto, não bastam, segundo as lideranças da oposição. O porta-voz do grupo Irmandade Muçulmana, Walid Shalabi, por exemplo, já declarou que espera um “governo que tenha interesse em lançar as liberdades públicas, que resolva o problema do desemprego e que não trabalhe em benefício de um só grupo”.
O líder opositor e prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, afirmou, por sua vez, em entrevista à rede France 24, que Mubarak “deve ir embora” e que os protestos “irão continuar com ainda mais intensidade até que o regime de Mubarak caia”.
ElBaradei tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas e já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Já a Irmandade Muçulmana é um grupo fundamentalista islâmico, ligado ao Hamas palestino, foi posto na clandestinidade por Mubarak, sob pressão do Ocidente e defende a adoção de leis religiosas no Egito, baseadas na sharia (código islâmico, baseado no Corão).
Segurança não pode conter a revolução, diz político
Mostapha al Fekki, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, também membro do Partido Nacional Democrata no poder, pediu ontem a Mubarak que faça "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no Egito.
- Em nenhuma parte do mundo a segurança é capaz de pôr fim à revolução. O presidente é a única pessoa que pode pôr fim a esses acontecimentos.
Mubarak nunca, em sua administração, enfrentou tamanha onda de protestos. Os egípcios pedem sua saída e a implantação de uma democracia real, sem eleições fraudulentas, uma acusação que pesa sobre o governante egípcio.
Em novembro deste ano, o país deve passar por eleições presidenciais e Mubarak é um possível candidato. Outro nome cogitado é o de seu filho, Gamal.
Apoio
Mubarak já recebeu apoio do rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud, que condenou os “intrusos” que "bagunçam" a segurança e a estabilidade do Egito em nome da liberdade de expressão".
Também manifestou apoio a Mubarak o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. Em um comunicado divulgado por seu gabinete, Abbas declarou “solidariedade ao Egito e compromisso com a segurança e a estabilidade”. Além disso, o presidente da Autoridade Palestina “expressou seu desejo de que Deus abençoe o Egito e seu povo, que sempre se mantiveram ao lado do povo palestino”.
Aliado ocidental
Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que a Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.
Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Senadores querem sistema de prevenção a desastres naturais no Brasil
Parlamentares se solidarizaram com o povo japonês, devido ao terremoto que atingiu o país na última sexta-feira (11), e pediram providências para que o Brasil tenha um sistema mais eficiente de prevenção para enfrentar desastres naturais.
Um requerimento do senador Jorge Viana (PT-AC), que deve ser votado pelo Senado, prevê a criação de uma comissão para discutir alterações no sistema de defesa civil brasileiro.
No documento o senador comparou a realidade brasileira com a de outros países. Segundo ele, a resposta brasileira em situações de desastres é descoordenada e depende muito da capacidade de auto-organização da sociedade.
O senador apresentou o pedido depois da tragédia que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro e matou centenas de pessoas. Nos últimos dias as fortes chuvas atingiram também municípios do Rio Grande do Sul, como lembrou a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). Em pronunciamento no plenário do Senado, ela se solidarizou com o povo japonês e disse que a tragédia deve servir como uma lição para o Brasil.
"Para que a gente tenha como o Japão tem, uma prevenção bastante profissional, bastante técnica para evitar que as calamidades continuem matando milhares e milhares de pessoas ao redor do mundo", disse.
O senador Marcelo Crivela (PRB-RJ) também fez um apelo para que no Brasil tragédias como essas possam ser minimizadas.
"Esse é o nosso dilema. Nós vivemos num país onde os rios transbordam, onde temos enchentes no verão, onde as nossas encostas desabam, sobretudo as mais arenosas. Isso ocorre já há tanto tempo e nós não nos prevenimos porque desenvolvemos ao longo do tempo essa capacidade pública de esquecer as nossas tragédias", declarou
Um requerimento do senador Jorge Viana (PT-AC), que deve ser votado pelo Senado, prevê a criação de uma comissão para discutir alterações no sistema de defesa civil brasileiro.
No documento o senador comparou a realidade brasileira com a de outros países. Segundo ele, a resposta brasileira em situações de desastres é descoordenada e depende muito da capacidade de auto-organização da sociedade.
O senador apresentou o pedido depois da tragédia que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro e matou centenas de pessoas. Nos últimos dias as fortes chuvas atingiram também municípios do Rio Grande do Sul, como lembrou a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). Em pronunciamento no plenário do Senado, ela se solidarizou com o povo japonês e disse que a tragédia deve servir como uma lição para o Brasil.
"Para que a gente tenha como o Japão tem, uma prevenção bastante profissional, bastante técnica para evitar que as calamidades continuem matando milhares e milhares de pessoas ao redor do mundo", disse.
O senador Marcelo Crivela (PRB-RJ) também fez um apelo para que no Brasil tragédias como essas possam ser minimizadas.
"Esse é o nosso dilema. Nós vivemos num país onde os rios transbordam, onde temos enchentes no verão, onde as nossas encostas desabam, sobretudo as mais arenosas. Isso ocorre já há tanto tempo e nós não nos prevenimos porque desenvolvemos ao longo do tempo essa capacidade pública de esquecer as nossas tragédias", declarou
Japão cria grupo contra crise nuclear;200 mil são retirados de Fukushima
O governo japonês disse que a situação no reator 2 do complexo ainda é instável. Mais cedo, as varetas de combustível deste reator passaram 140 minutos completamente expostas, informou a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co., que participará do comitê de crise.
A operadora conseguiu elevar novamente o nível da água, utilizada para resfriar o combustível nuclear, até metade da altura das varetas. Mas o secretário-geral do gabinete japonês, Yukio Edano, disse ser "muito provável que isto [o derretimento das varetas] esteja acontecendo".
O derretimento do combustível nuclear acontece quando esse deixa a camada mais interna do reator e poderia levar a um grave vazamento de material radioativo.
Naoto disse aos repórteres nesta terça-feira (noite de segunda-feira em Brasília) que ele liderará pessoalmente as operações no quartel-general do comitê de crise, que ficará no principal escritório da Tokyo Electric Power Co.
A exposição das varetas ocorreu quando o sistema de liberação de vapor foi fechado por alguma razão desconhecida. A Tokyo Electric Power Co. disse que tentará abrir o sistema para liberar o vapor quente e facilitar o resfriamento do combustível.
Os trabalhadores chegaram a cobrir o sistema novamente de água, mas uma súbita elevação da pressão e consequente aumento da temperatura causou uma nova exposição total das varetas.
Segundo o governo, cerca de 200 mil pessoas foram retiradas de um raio de 20 km do complexo de Fukushima desde sexta-feira (12).
Depois da nova explosão no reator 3 nesta segunda-feira, as autoridades ordenaram que ao menos 500 moradores ficassem dentro de casa, para evitar contágio com qualquer nuvem de radiação.
Segundo a Cruz Vermelha do Japão, o número de deslocados chega a 530 mil em todo o país. Eles estão em 2.500 centros de desabrigados, como escolas e ginásios. Outras 24 mil pessoas ainda estão completamente isoladas e inalcançáveis.
SOLDADOS
Ao menos 17 soldados americanos que participaram de missões de resgate no Japão foram submetidos a um processo de descontaminação depois de serem afetados pelo vazamento de radiação em Fukushima, informa o jornal "El Pais".
Os militares voavam em três helicópteros, a cerca de cem quilômetros da usina, quando os detectores a bordo reconheceram a mudança na radiação.
A análise mostrou níveis baixos de radiação nos militares, mas o Pentágono ordenou de qualquer forma o reposicionamento de Sétima Frota, cuja sede fica em Yokosuka e a qual pertence o porta-aviões USS Reagan.
Os militares, segundo o jornal, estão bem e foram submetidos apenas a um banho comum. Eles foram contaminados ao atravessar uma nuvem de gás radioativo produzido pela usina.
O porta-voz da Frota, comandante Jeff Davis, disse que os militares continuam comprometidos com a missão de ajuda.
VÍTIMAS
O mais recente saldo de vítimas divulgado pela polícia indica que 1.897 morreram em consequência do terremoto e do tsunami. Mais de 2.000 estão feridas e outras 3.000 estão desaparecidas.
O número de mortos, porém, ainda deve aumentar e as autoridades estimam que a cifra final deve superar os 10 mil. Somente em duas áreas da província de Miyagi foram encontrados 2 mil corpos ainda não contabilizados no balanço oficial. Há cidades em que milhares estão desaparecidos.
Segundo a agência de notícias Kyodo, cerca de mil corpos foram encontrados em Miyagi, além de outros 200 ou 300 corpos que as equipes tentam resgatar em Sendai, local mais atingido pelo tremor e pelas ondas gigantes.
Em Miyagi, o governo não conseguiu contatar cerca de 10 mil pessoas --mais da metade da população local. O destino de dezenas de milhares de pessoas, incluindo cerca de 8.000 moradores da cidade de Otsuchi, ainda é desconhecido, segundo a Kyodo
A operadora conseguiu elevar novamente o nível da água, utilizada para resfriar o combustível nuclear, até metade da altura das varetas. Mas o secretário-geral do gabinete japonês, Yukio Edano, disse ser "muito provável que isto [o derretimento das varetas] esteja acontecendo".
O derretimento do combustível nuclear acontece quando esse deixa a camada mais interna do reator e poderia levar a um grave vazamento de material radioativo.
Naoto disse aos repórteres nesta terça-feira (noite de segunda-feira em Brasília) que ele liderará pessoalmente as operações no quartel-general do comitê de crise, que ficará no principal escritório da Tokyo Electric Power Co.
A exposição das varetas ocorreu quando o sistema de liberação de vapor foi fechado por alguma razão desconhecida. A Tokyo Electric Power Co. disse que tentará abrir o sistema para liberar o vapor quente e facilitar o resfriamento do combustível.
Os trabalhadores chegaram a cobrir o sistema novamente de água, mas uma súbita elevação da pressão e consequente aumento da temperatura causou uma nova exposição total das varetas.
Segundo o governo, cerca de 200 mil pessoas foram retiradas de um raio de 20 km do complexo de Fukushima desde sexta-feira (12).
Depois da nova explosão no reator 3 nesta segunda-feira, as autoridades ordenaram que ao menos 500 moradores ficassem dentro de casa, para evitar contágio com qualquer nuvem de radiação.
Segundo a Cruz Vermelha do Japão, o número de deslocados chega a 530 mil em todo o país. Eles estão em 2.500 centros de desabrigados, como escolas e ginásios. Outras 24 mil pessoas ainda estão completamente isoladas e inalcançáveis.
SOLDADOS
Ao menos 17 soldados americanos que participaram de missões de resgate no Japão foram submetidos a um processo de descontaminação depois de serem afetados pelo vazamento de radiação em Fukushima, informa o jornal "El Pais".
Os militares voavam em três helicópteros, a cerca de cem quilômetros da usina, quando os detectores a bordo reconheceram a mudança na radiação.
A análise mostrou níveis baixos de radiação nos militares, mas o Pentágono ordenou de qualquer forma o reposicionamento de Sétima Frota, cuja sede fica em Yokosuka e a qual pertence o porta-aviões USS Reagan.
Os militares, segundo o jornal, estão bem e foram submetidos apenas a um banho comum. Eles foram contaminados ao atravessar uma nuvem de gás radioativo produzido pela usina.
O porta-voz da Frota, comandante Jeff Davis, disse que os militares continuam comprometidos com a missão de ajuda.
VÍTIMAS
O mais recente saldo de vítimas divulgado pela polícia indica que 1.897 morreram em consequência do terremoto e do tsunami. Mais de 2.000 estão feridas e outras 3.000 estão desaparecidas.
O número de mortos, porém, ainda deve aumentar e as autoridades estimam que a cifra final deve superar os 10 mil. Somente em duas áreas da província de Miyagi foram encontrados 2 mil corpos ainda não contabilizados no balanço oficial. Há cidades em que milhares estão desaparecidos.
Segundo a agência de notícias Kyodo, cerca de mil corpos foram encontrados em Miyagi, além de outros 200 ou 300 corpos que as equipes tentam resgatar em Sendai, local mais atingido pelo tremor e pelas ondas gigantes.
Em Miyagi, o governo não conseguiu contatar cerca de 10 mil pessoas --mais da metade da população local. O destino de dezenas de milhares de pessoas, incluindo cerca de 8.000 moradores da cidade de Otsuchi, ainda é desconhecido, segundo a Kyodo
terça-feira, 1 de março de 2011
Sacos plásticos causa menos danos que ecobags,diz relatório
Uma pesquisa inédita do governo britânico indica que sacolas de plástico, odiadas por ambientalistas e rejeitadas por consumidores, podem não ser vilãs ecológicas.
Um relatório da Agência do Meio Ambiente britânica, obtido pelo jornal britânico "The Independent" no último domingo (27), descobriu que PEAD (polietileno de alta densidade) utilizado nas sacolas causa menos impacto ambiental do que as matérias-primas das ecobags. Os sacos de polietileno são, a cada utilização, quase 200 vezes menos prejudiciais ao clima do que as sacolas de algodão. Além disso, emitem um terço do CO§2§ em comparação às sacolas de papel oferecidas pelos varejistas.
Os resultados do relatório indicam que, para equilibrar o pequeno impacto de cada saquinho, os consumidores teriam que usar a mesma sacola de algodão em todos os dias úteis do ano, ou sacolas de papel.
A maioria dos sacos de papel são utilizados apenas uma vez e o estudo levantou que sacos de algodão são usados apenas 51 vezes antes de serem descartados, tornando-se --de acordo com o novo relatório-- piores que as sacolas plásticas usadas apenas uma vez.
Apesar de ter sido encomendada em 2005 e programada para publicação em 2007, a pesquisa ainda não tinha sido divulgada ao público.
Oficialmente, a Agência do Meio Ambiente disse que o relatório --"Life Cycle Assessment of Supermarket Carrier Bags", de Chris Edwards e Meyhoff Jonna Fry-- ainda está sendo revisado. No entanto, foi submetido ao processo de revisão há mais de um ano.
A agência não tem a data da publicação, mas declarou que será em breve.
O relatório queria descobrir qual dos sete tipos de sacos têm o menor impacto ambiental na poluição causada pela extração das matérias-primas, produção, transporte e eliminação.
Segundo os pesquisadores, '" PEAD teve o menor impacto ambiental entre as opções de uso individual em nove das dez categorias. A sacola de algodão teve um bom desempenho porque foi considerada a mais leve".
ONU suspendeLlíbia de Conselho de Direitos Humanos
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu por unanimidade na terça-feira a Líbia como país membro do Conselho de Direitos Humanos da entidade devido ao uso da violência pelo governo líbio na repressão aos protestos. A resolução foi aprovada pela Assembleia Geral, formada por 192 países, com base na recomendação do Conselho de Direitos Humanos sediado em Genebra, na Suíça.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o movimento da assembleia para suspender a Líbia do conselho, a decisão da entidade de direitos humanos de abrir uma investigação sobre os abusos cometidos no país norte-africano e do Conselho de Segurança de levar o país ao Tribunal Penal Internacional. "Essas ações enviam uma mensagem forte e importante - uma mensagem de grande importância na região e fora dela - de que não há impunidade, de que aqueles que cometem crimes contra a humanidade serão punidos, de que os princípios fundamentais de justiça e responsabilidade devem prevalecer", disse Ban.
Manifestantes exigem a saída de Muammar Kadafi, no poder há 41 anos, e têm sido reprimidos com violência. O líder já perdeu o controle sobre grande parte do país, após duas semanas de revolta, a mais sangrenta na atual onda de levantes no mundo árabe.
Líbios enfrentam repressão e desafiam Kadafi
Impulsionada pela derrocada dos presidentes da Tunísia e do Egito, a população da Líbia iniciou protestos contra o líder Muammar Kadafi, que comanda o país desde 1969. As manifestações começaram a tomar vulto no dia 17 de fevereiro, e, em poucos dias, ao menos a capital Trípoli e as cidades de Benghazi e Tobruk já haviam se tornado palco de confrontos entre manifestantes e o exército.
Os relatos vindos do país não são precisos, mas tudo leva a crer que a onda de protestos nas ruas líbias já é bem mais violenta que as que derrubaram o tunisiano Ben Ali e o egípcio Mubarak. A população tem enfrentado uma dura repressão das forças armadas comandas por Kadafi. Há informações de que aeronáutica líbia teria bombardeado grupos de manifestantes em Trípoli. Estima-se que centenas de pessoas, entre manifestantes e policiais, tenham morrido.
Além da repressão, o governo líbio reagiu através dos pronunciamentos de Saif al-Islam , filho de Kadafi, que foi à TV acusar os protestos de um complô para dividir a Líbia, e do próprio Kadafi, que, também pela televisão, esbravejou durante mais de uma hora, xingando os contestadores de suas quatro décadas de governo centralizado e ameaçando-os de morte.
Além do clamor das ruas, a pressão política também cresce contra o coronel Kadafi. Internamente, um ministro líbio renunciou e pediu que as Forças Armadas se unissem à população. Vários embaixadores líbios também pediram renúncia ou, ao menos, teceram duras críticas à repressão. Além disso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fez reuniões emergenciais, nas quais responsabilizou Kadafi pelas mortes e indicou que a chacina na Líbia pode configurar um crime contra a humanidade.Fonte:site terra
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o movimento da assembleia para suspender a Líbia do conselho, a decisão da entidade de direitos humanos de abrir uma investigação sobre os abusos cometidos no país norte-africano e do Conselho de Segurança de levar o país ao Tribunal Penal Internacional. "Essas ações enviam uma mensagem forte e importante - uma mensagem de grande importância na região e fora dela - de que não há impunidade, de que aqueles que cometem crimes contra a humanidade serão punidos, de que os princípios fundamentais de justiça e responsabilidade devem prevalecer", disse Ban.
Manifestantes exigem a saída de Muammar Kadafi, no poder há 41 anos, e têm sido reprimidos com violência. O líder já perdeu o controle sobre grande parte do país, após duas semanas de revolta, a mais sangrenta na atual onda de levantes no mundo árabe.
Líbios enfrentam repressão e desafiam Kadafi
Impulsionada pela derrocada dos presidentes da Tunísia e do Egito, a população da Líbia iniciou protestos contra o líder Muammar Kadafi, que comanda o país desde 1969. As manifestações começaram a tomar vulto no dia 17 de fevereiro, e, em poucos dias, ao menos a capital Trípoli e as cidades de Benghazi e Tobruk já haviam se tornado palco de confrontos entre manifestantes e o exército.
Os relatos vindos do país não são precisos, mas tudo leva a crer que a onda de protestos nas ruas líbias já é bem mais violenta que as que derrubaram o tunisiano Ben Ali e o egípcio Mubarak. A população tem enfrentado uma dura repressão das forças armadas comandas por Kadafi. Há informações de que aeronáutica líbia teria bombardeado grupos de manifestantes em Trípoli. Estima-se que centenas de pessoas, entre manifestantes e policiais, tenham morrido.
Além da repressão, o governo líbio reagiu através dos pronunciamentos de Saif al-Islam , filho de Kadafi, que foi à TV acusar os protestos de um complô para dividir a Líbia, e do próprio Kadafi, que, também pela televisão, esbravejou durante mais de uma hora, xingando os contestadores de suas quatro décadas de governo centralizado e ameaçando-os de morte.
Além do clamor das ruas, a pressão política também cresce contra o coronel Kadafi. Internamente, um ministro líbio renunciou e pediu que as Forças Armadas se unissem à população. Vários embaixadores líbios também pediram renúncia ou, ao menos, teceram duras críticas à repressão. Além disso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fez reuniões emergenciais, nas quais responsabilizou Kadafi pelas mortes e indicou que a chacina na Líbia pode configurar um crime contra a humanidade.Fonte:site terra
Dlima anuncia reajuste de até 45% para Bolsa Família
Em Irecê, interior da Bahia, a presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira decreto que reajusta em até 45% os benefícios do Bolsa Família, durante evento que marca o início do mês da mulher, cujo dia é celebrado internacionalmente em 8 de março. Ela também anunciou crédito para trabalhadoras rurais.
"Estou aqui hoje com uma missão que muito me orgulha, falar de um programa que demonstra nosso compromisso com aquela parcela da população brasileira que foi sempre abandonada. Nós temos convicção que o País só será grande quando todos os brasileiros e brasileiras forem grandes com ele", disse, anunciando em seguida o reajuste do Bolsa Família. "Desde 2009 que o programa não tinha reajuste, porque 2010 era ano eleitoral. Vamos dar um reajuste significativo, beneficiando a quem tem mais filhos, que é quem tem maior dificuldade. Crianças e jovens são os que mais sofrem com a pobreza extrema, porque os mais velhos têm a aposentadoria garantida. O reajuste por parcela relativa a filho será de 45%. Sabemos que os beneficiados freqüentam mais tempo a escola e se alimentam melhor, por que é isso que garante a permanência no Bolsa Família, além do acesso à vacinação."
As demais famílias terão reajustes menores, ficando em média em 19,4%. Segundo Dilma, o governo vai despender R$ 2,1bilhões com os aumentos.
Agricultura familiar
"Tanto no Bolsa Família quanto no Programa de Agricultura Familiar, temos olhado com carinho para as mulheres, fundamentais na família, porque elas preferem abrir mão da comida para dar de comer aos filhos. Por isso, elas são as titulares do cartão do Bolsa Família e por isso anunciamos o Pronaf Mulher, com acesso a financiamento para seu artesanato, para sua costura, para vender seu doce, e ter acesso a uma maior renda", informou. Ela falou que, em 2010, foram R$ 16 bilhões oferecidos em créditos para a agricultira familiar, mas foram tomados apenas R$ 10 bilhões.
Também foi anunciado o Instituto Federal de Educação Científica e Tecnológica, com cadeiras específicas para formação na agricultura familiar.
Além de Dilma, participaram da cerimônia o governador do Estado, Jaques Wagner, ministros, parlamentares, prefeitos, autoridades e movimentos sociais de lutas das mulheres. A presidente citou nominalmente algumas mulheres que estavam no palco, como Fátima Mendonça, primeira-dama baiana, e a primeira senadora do Estado, Lídice da Mata (PSB).
"Estou aqui hoje com uma missão que muito me orgulha, falar de um programa que demonstra nosso compromisso com aquela parcela da população brasileira que foi sempre abandonada. Nós temos convicção que o País só será grande quando todos os brasileiros e brasileiras forem grandes com ele", disse, anunciando em seguida o reajuste do Bolsa Família. "Desde 2009 que o programa não tinha reajuste, porque 2010 era ano eleitoral. Vamos dar um reajuste significativo, beneficiando a quem tem mais filhos, que é quem tem maior dificuldade. Crianças e jovens são os que mais sofrem com a pobreza extrema, porque os mais velhos têm a aposentadoria garantida. O reajuste por parcela relativa a filho será de 45%. Sabemos que os beneficiados freqüentam mais tempo a escola e se alimentam melhor, por que é isso que garante a permanência no Bolsa Família, além do acesso à vacinação."
As demais famílias terão reajustes menores, ficando em média em 19,4%. Segundo Dilma, o governo vai despender R$ 2,1bilhões com os aumentos.
Agricultura familiar
"Tanto no Bolsa Família quanto no Programa de Agricultura Familiar, temos olhado com carinho para as mulheres, fundamentais na família, porque elas preferem abrir mão da comida para dar de comer aos filhos. Por isso, elas são as titulares do cartão do Bolsa Família e por isso anunciamos o Pronaf Mulher, com acesso a financiamento para seu artesanato, para sua costura, para vender seu doce, e ter acesso a uma maior renda", informou. Ela falou que, em 2010, foram R$ 16 bilhões oferecidos em créditos para a agricultira familiar, mas foram tomados apenas R$ 10 bilhões.
Também foi anunciado o Instituto Federal de Educação Científica e Tecnológica, com cadeiras específicas para formação na agricultura familiar.
Além de Dilma, participaram da cerimônia o governador do Estado, Jaques Wagner, ministros, parlamentares, prefeitos, autoridades e movimentos sociais de lutas das mulheres. A presidente citou nominalmente algumas mulheres que estavam no palco, como Fátima Mendonça, primeira-dama baiana, e a primeira senadora do Estado, Lídice da Mata (PSB).
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